Em mais um capítulo da novela do impeachment, a ministra do
Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber negou nesta sexta-feira (9) quatro
pedidos de medida liminar que queriam suspender a habilitação da ex-presidente
Dilma Rousseff para o exercício de funções públicas. Os pedidos haviam sido
feitos em mandados de segurança ingressados pelo PMDB, PSDB, DEM, PPS e
Solidariedade, pelos senadores José Medeiros (PSD-MT) e Álvaro Dias (PV-PR) e
pelo PSL.
Os partidos alegam que a votação fatiada ocorrida no
plenário do Senado, que livrou Dilma Rousseff da inabilitação para assumir
cargos públicos por oito anos, contraria o texto expresso na Constituição. A realização
de duas votações criou um racha na base aliada do presidente Michel Temer,
apesar da participação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na
costura da estratégia que suavizou a pena de Dilma.