Um militar
reformado se suicidou após matar o sogro, a sogra, a enteada, a filha
adotiva e a mulher. A tragédia aconteceu na casa da família uma chácara
na região de Extrema (MG), divisa entre São Paulo e Minas Gerais, por
volta das 19hs, da última sexta-feira (2). De acordo com informações
iniciais, vizinhos escutaram os tiros e chamaram a Polícia Militar.
Quando os PMs chegaram, a chácara estava fechada e foi necessário que os
policiais pulassem o muro para entrar no local. Quando eles começaram a
fazer a vistoria, encontraram os seis corpos. A filha adotiva do PM, de
12 anos, e a enteada, de 14, foram mortas no quarto. Os corpos do sogro
e da sogra estavam em uma cozinha externa. A mulher do policial foi
morta no banheiro e bem perto dela estava o corpo do PM. Cápsulas de
pistola foram encontradas perto de todas as vítimas, o que sugere o uso
do mesmo tipo de arma. Ainda chocados com o que aconteceu, os parentes
disseram à polícia militar de Minas Gerais que o casal vinha passando
por dificuldades no relacionamento e estavam brigando muito. O caso foi
registrado no Batalhão de Polícia da cidade de Extrema.
A polícia foi
chamada por volta das 19h. A suspeita é que o policial tenha se
desentendido com a mulher, que foi morar junto com as filhas na casa dos
pais. Ele continuava na casa da família, que fica bem ao lado da
chácara onde o crime aconteceu, na estrada que liga Extrema ao município
de Toledo (MG). Quando os policiais chegaram ao local, todos já estavam
mortos. A esposa do militar, Kátia, foi encontrada no banheiro da casa.
A enteada Kamila Marques de Morais Silva, de 14 anos, e a filha adotiva
do casal, Evellyn Marques da Silva, de 12, foram encontradas em um dos
quartos. O sogro dele e a mulher, José Ribamar de Morais, de 68 anos, e
Crenisa de Souza Amorim, de 43, estavam na cozinha externa da chácara.O
policial militar reformado Devaldir Teodoro, que também tem uma chácara
na região, diz que Silva trabalhava no batalhão de choque, em São Paulo,
e não costumava falar muito. "Era um vizinho mais próximo que era PM
também, então a gente procura fazer uma amizade, ter uma união quando
precisar. Mas foram poucas palavras também [que trocamos], não cheguei a
conhecer ele realmente. Ele não era muito de conversar", conta. Os seis
corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Pouso
Alegre (MG), e até a publicação desta reportagem, não havia previsão da
liberação para o sepultamento. O caso está sendo investigado pela
Delegacia de Extrema.
Fonte: Passando Na Hora
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