O ministro da Educação, Cid Gomes, está oficialmente afastado do
cargo no período de 10 a 21 de março para tratamento de saúde, segundo
despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). Com isso, o
comparecimento do ministro à Câmara dos Deputados para prestar
esclarecimentos aos parlamentares previsto para esta quarta-feira
(18/03), pode ser adiado novamente.
Cid Gomes foi convocado pelos deputados para explicar a declaração de
que na Casa legislativa havia “400, 300 achacadores”. A audiência
estava marcada inicialmente para a quarta-feira, 11, mas, no dia
anterior, o ministro passou mal e foi internado no Hospital
Sírio-Libanês, em São Paulo, com um quadro de “sinusite,
traqueobronquite aguda e pneumopatia”.
A ausência de Cid e o respectivo motivo foram informados ao
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por meio de ofício do
ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, enviado na manhã da
quarta-feira – mesmo dia da audiência, que estava marcada para as 15
horas.
Na data, Eduardo Cunha chamou Cid Gomes de “agressivo e arrogante” e
afirmou que, se ele estivesse realmente doente, teria a oportunidade de
comparecer à Casa na próxima quarta-feira, que seria amanhã, dia 18,
destacando que “a ausência de um ministro de Estado convocado na data
determinada implica crime de responsabilidade”.
Com o afastamento oficial, no entanto, Cid terá mais tempo de
elaborar as explicações que dará – ou não – aos deputados. O ministro
teve alta do Hospital Sírio-Libanês na última sexta-feira, 13.
Com informações do Estadão.
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