sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Educação sofre corte de R$ 7 bi, mesmo sendo prioridade

A decisão do Governo Federal em reduzir custos da máquina para economizar, ao final de 2015, R$ 66 bilhões, atingiu em cheio a área definida pela presidente Dilma Rousseff como a prioridade das prioridades do seu segundo mandato: a educação, atingida com um corte de R$ 7 bilhões. O decreto presidencial editado, nessa quinta, bloqueou, até a aprovação do Orçamento, um terço dos gastos administrativos dos 39 ministérios. O da Educação responderá pela maior parte do montante a ser economizado. 

Em toda a Esplanada, a medida significará um corte mensal de R$ 1,9 bilhão ou, em termos anuais, R$ 22,7 bilhões, em despesas cotidianas como vigilância, limpeza, viagens, luz e compra de materiais. Esses gastos foram atingidos na mesma proporção em todos os ministérios. Mas, em valores absolutos, são maiores no MEC, em grande parte devido às universidades federais. Na pasta, o bloqueio chega a R$ 7 bilhões anuais. 

Os números não são definitivos: depois que o projeto orçamentário for aprovado pelo Congresso e se tornar lei com a sanção de Dilma, os ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) anunciarão a programação completa de desembolsos para o ano. 

Barbosa afirmou que os investimentos serão objeto de análise posterior, depois que o Orçamento de 2015 for aprovado pelo Congresso.

Ele classificou o corte de agora como uma “redução preventiva”, motivada pelas incertezas sobre evolução da economia. “É adequado que comecemos o ano com redução preliminar, enquanto o Congresso não aprova o Orçamento”, disse à jornalista Miriam Leitão, da GloboNews.

Fonte: cearaagora.com.br

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